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Ex-assessor da Casa Branca não compareceu para prestar depoimento e não entregou documentos a um comitê da Câmara que investiga a invasão
Ex-assessor da Casa Branca não compareceu para prestar depoimento e não entregou documentos a um comitê da Câmara que investiga a invasão| Foto: EFE/Martin Divisek

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos informou nesta sexta-feira (12) que o ex-assessor da Casa Branca Steve Bannon foi indiciado por um grande júri federal por duas acusações de desacato ao Congresso americano, por não ter comparecido para prestar depoimento nem entregado documentos a um comitê da Câmara dos Representantes que investiga a invasão ao Capitólio em 6 de janeiro.

Em outubro, o plenário da casa havia recomendado que o ex-assessor da Casa Branca na gestão de Donald Trump fosse acusado criminalmente de desacato por se recusar a colaborar com a investigação.

Uma data para a acusação ainda não foi definida no Tribunal Distrital para o Distrito de Colúmbia. Cada acusação de desacato ao Congresso acarreta pena de 30 dias a um ano de prisão, além de multa de US$ 100 a US$ 1 mil.

“Desde o meu primeiro dia no cargo, prometi aos funcionários do Departamento de Justiça que juntos mostraríamos ao povo americano por palavras e atos que o departamento cumpre o Estado de Direito, segue os fatos e a lei e busca justiça igual perante a lei”, disse o procurador-geral Merrick Garland, em nota divulgada pelo departamento. “As acusações de hoje refletem o compromisso inabalável do departamento com esses princípios.”

No dia em que Bannon deveria ter prestado depoimento, seus advogados alegaram que ele não tem colaborado com a investigação porque segue uma orientação de Trump.

Na quinta-feira (11), um tribunal federal de apelações dos Estados Unidos atendeu um pedido de Trump e suspendeu até o julgamento do mérito a divulgação de registros da gestão do republicano relacionados à invasão do Capitólio.

O Capitólio foi invadido em 6 de janeiro por apoiadores de Trump, que alegavam fraude na vitória de Joe Biden na eleição presidencial de 2020. No momento da invasão, o Congresso americano realizava sessão para ratificar a vitória do democrata.

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