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Um barco da guarda costeira de Trinidad e Tobago patrulha o Golfo de Paria em julho de 2018
Um barco da guarda costeira de Trinidad e Tobago patrulha o Golfo de Paria em julho de 2018| Foto: Jahi Chikwendiu / Washington Post

Cerca de 29 imigrantes venezuelanos desapareceram depois que a pequena embarcação onde estavam naufragou. Segundo informou a agência de notícias AFP, eles zarparam ilegalmente de Güiria, no estado venezuelano de Sucre, em 16 de maio, rumo à Trinidad e Tobago.

Familiares dos desaparecidos afirmaram que eles estavam indo para Trindade em busca de melhores condições econômicas e pela possibilidade de receber dinheiro em moeda estrangeira para enviar a seus parentes na Venezuela. "A maioria foi por causa da pobreza que existe aqui, não tem como comer, vamos com fome", disse um dos parentes à Globovisión, sem se identificar.

Segundo o site de notícias El Pitazo, o capitão da embarcação, a quem identificam como Alberto Abreu, de 25 anos, foi encontrado com vida. Ele disse ao homem que o resgatou que o barco com os imigrantes teria naufragado às 19h de quinta-feira (16).

Este é o segundo naufrágio de uma embarcação de imigrantes venezuelanos em menos de um mês. Em 23 de abril, uma situação semelhante ocorreu entre Sucre e Trinidad e Tobago. Dos 33 venezuelanos a bordo, 9 foram resgatados, dois morreram e os demais continuam desaparecidos.

De acordo com o deputado venezuelano Robert Alcalá, da oposição, muitas das embarcações, com capacidade para cerca de 10 pessoas, são submetidas ao sobrepeso. No domingo, ele falou que as buscas oficiais ainda não haviam começado. "Os pescadores artesanais foram os que iniciaram as buscas", disse.

Alcalá também denunciou que as travessias clandestinas ocorrem em cumplicidade com as autoridades costeiras.

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