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Quito - A reunião extraordinária do Con­­selho de Defesa e de chanceleres da União de Nações Sul-Ame­­ricanas (Unasul), hoje, em Quito, caminha para manter o impasse em torno do pacto militar firmado entre Colômbia e Estados Unidos já demonstrado em três encontros anteriores, in­­cluindo a cúpula de presidentes em Bariloche, na Argentina, em agosto.

A delegação venezuelana já disse que quer manter o assunto no centro de debate e promete levar "provas’’ de que a maior pre­­sença americana em sete bases militares colombianas re­­presenta uma "ameaça’’ à região e a seu país.

Já o ministro da Defesa da Co­­lômbia, Gabriel Silva, disse on­­tem que há uma delegação do país em Quito, mas enfatizou que ela não participará da reunião para ouvir "insultos’’.

Desde a última reunião da Unasul, a tensão entre Colômbia e Venezuela cresceu, especialmente por conta de incidentes violentos na turbulenta fronteira, infestada de contrabandistas, narcotraficantes e guerrilheiros dos dois lados da divisa.

A aposta do Brasil era acalmar os ânimos promovendo um encontro bilateral entre o colombiano Álvaro Uribe e o venezuelano Hugo Chá­­vez ontem em Manaus. Uribe, po­­rém, cancelou sua participação.

Tanto Uribe quanto Chávez têm levado suas diferenças para instâncias fora do subcontinente, numa outra demonstração dos problemas de implementação efetiva enfrentados pela Unasul. Colômbia e Venezuela se revezaram nas últimas semanas entregando documentos na OEA (Or­­ga­­nização dos Estados America­­nos) e na ONU para reclamar de supostas ameaças do vizinho.

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