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11 páginas tem a carta que o papa emérito Bento XVI escreveu para o escritor e matemático italiano Piergiorgio Odifreddi, em resposta a um livro sobre a Igreja Católica.

O papa emérito Bento XVI negou que tenha tentado acobertar abusos sexuais cometidos por padres contra menores, em suas primeiras declarações públicas desde que renunciou ao papado, em fevereiro.

A carta de 11 páginas foi enviada ao escritor e matemático italiano Piergiorgio Odifreddi, que escreveu um livro sobre os problemas que a Igreja Católica enfrentava antes da renúncia do pontífice alemão.

"Quanto à sua menção do abuso moral a menores por padres, só posso, como você sabe, admiti-lo com profunda consternação. Mas jamais tentei acobertar essas coisas", disse o papa emérito, em trechos publicados na terça-feira com permissão dele pelo jornal italiano La Repubblica.

É a primeira vez que Joseph Ratzinger responde em primeira pessoa às acusações, embora o Vaticano sempre tenha dito que o papa emérito se empenhou ao máximo para coibir os abusos sexuais, sem jamais tentar acobertá-los.

É também a primeira vez desde a renúncia que uma declaração de Joseph Ratzinger, oral ou escrita, é divulgada publicamente. Até agora, comentários seus haviam sido apresentados apenas de forma indireta, por pessoas que o visitaram no Vaticano.

O restante da carta de Bento XVI a Odifreddi se referia a outros aspectos do livro dele, chamado Caro Papa, Te Escrevo, como o conflito entre o bem e o mal.

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