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Silvio Berlusconi disse neste sábado que seu partido de centro-direita deixou a coalizão governista do primeiro-ministro italiano Enrico Letta, mas disse que não tem os números para derrubar o governo.

Seus comentários foram feitos após a deserção na sexta-feira de um grupo liderado pelo ministro do Interior, Angelino Alfano, ex-secretário do partido Povo da Liberdade, que desafiou Berlusconi e formou um grupo separado que se comprometeu a permanecer no governo.

Falando em um congresso para rebatizar o partido Povo da Liberdade (PDL ) como Forza Italia, o nome original de seu movimento político, Berlusconi disse que sua expulsão iminente do parlamento, com o apoio do Partido Democrata de centro-esquerda de Letta, significava a coligação não poderia continuar.

"É muito difícil pensar que podemos continuar aliados no parlamento e, acima de tudo sentados na mesma mesa do gabinete, com alguém que quer matar o seu líder politicamente", disse Berlusconi em uma reunião do partido.

O grupo de Alfano, que deverá incluir um par de dezenas de parlamentares, deve garantir apoio suficiente no Parlamento para Letta, que sobreviveu a um voto de confiança, no mês passado, com a ajuda dos rebeldes PDL.

"Neste momento, após a decisão tomada por 23 dos nossos senadores em 2 de outubro, não somos capazes de derrubar o governo", disse Berlusconi.

O futuro político do bilionário de 77 anos de idade está balançando, após ele ter sido condenado por fraude fiscal em agosto, abrindo o caminho para sua esperada expulsão do parlamento.

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