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O governo do primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, lançou mão de mais uma tática para tentar impedir a morte de Eluana Englaro, há 17 anos em coma por causa de um acidente de carro, cuja família foi autorizada pela Justiça a interromper a alimentação artificial que a mantinha viva.

Eluana, de 38 anos, tornou-se o centro de uma polêmica sobre a eutanásia na Itália, que pôs em lados opostos o premiê e o presidente do país.

O ministro da saúde, Maurizio Sacconi, disse que a clínica particular que se dispôs a realizar o procedimento não atende às determinações da Justiça, por não ser propriamente um "hospital'".

Policiais inspecionaram a clínica e disseram ter encontrado "anomalias administrativas".

Até ontem, no entanto, não estava claro como esses questionamentos poderiam ser usados para reverter a interrupção da alimentação de Eluana, ocorrida no sábado.

Berlusconi, que ameaçou mudar a constituição para manter Eluana viva, foi acusado pela oposição de usar o caso para tentar reforçar o próprio poder.

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