A China denunciou nesta segunda-feira (19) uma "grave violação" de promessas diplomáticas dos Estados Unidos, depois que o presidente americano, Joe Biden, anunciou, mais uma vez, que o país defenderia Taiwan em caso de invasão chinesa.
Biden fez a afirmação em entrevista ao canal de televisão americano CBS no fim de semana. Em resposta ao presidente, Mao Ning, porta-voz do Ministério de Relações Estrangeiras da China disse que "isso dá um sinal grave de suporte às forças separatistas militantes pela independência de Taiwan".
A China considera que a ilha de Taiwan, de 23 milhões de habitantes, é uma das províncias que ainda precisa ser reunificada desde a guerra civil chinesa, de 1949.
Na quarta-feira passada (14), um projeto de lei que prevê uma ajuda militar americana direta a Taiwan foi aprovada em primeira instância no Congresso americano.
Em agosto, a visita da presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, a Taiwan levantou previsões de um conflito direto entre Estados Unidos e China e serviu de pretexto para novos exercícios militares chineses próximos à ilha vizinha.
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