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Imagem do site Intelligence Group, que monitora fóruns islâmicos, com foto sem data de Bin Laden. Áudio com mensagem foi publicado na internet | IntelCenter/AFP
Imagem do site Intelligence Group, que monitora fóruns islâmicos, com foto sem data de Bin Laden. Áudio com mensagem foi publicado na internet| Foto: IntelCenter/AFP

Medo

Líder estaria envolvido em plano para atacar Europa

Agência Estado

Agentes de contraterrorismo norte-americanos disseram acreditar que líderes da Al-Qaeda, entre eles Osama Bin Laden, estavam envolvidos nos últimos planos de ataque contra cidades europeias.

A existência de múltiplos alvos – cidades da Grã-Bretanha, França e Alemanha seriam atingidas – é uma marca registrada da Al-Qaeda.

Um dos agentes da inteligência afirmou, porém, que os detalhes sobre como o plano era dirigido e coordenado pelos principais líderes do grupo ainda não ficaram claros.

O possível envolvimento de Bin Laden e de seus principais líderes – que acredita-se estejam escondidos no Paquistão – ampliam as preocupações de que o país seja conivente com a Al-Qaeda e outras organizações extremistas.

O líder da rede terrorista Al- Qaeda, Osama Bin Laden, pediu mais recursos contra as catástrofes naturais geradas pela mudança climática que, segundo ele, causam mais mortes do que as guerras.As declarações constam de uma mensagem de áudio divulgada em um site, de acordo com o Site Intelligence Group, que monitora fóruns islâmicos na internet.Na mensagem de cerca de 11 minutos, uma voz atribuída ao terrorista propõe a criação de agência internacional para atender vítimas da mudança climática.

Critica ainda a pouca ajuda à população do Paquistão, que registrou enchentes catastróficas em agosto. "Milhões de crianças estão ao relento, sem elementos básicos de sobrevivência, incluindo água potável, resultando em perda de líquido e subsequente morte", diz.

A gravação pede ainda que as pessoas sejam conscientizadas para lutar contra a insegurança alimentar e o desperdício de água.

Mudança de tema

A mensagem foi a segunda do ano atribuída a Bin Laden na qual ele deixou de lado seu usual chamado às armas contra o Ocidente para abordar temas globais. Ela segue-se a comunicado, em setembro, do número 2 da Al-Qaeda, Ayman al Zawahiri, acusando o governo paquistanês de demora na ajuda às vítimas das enchentes, e outro, nesta semana, de Adam Gadahn, porta-voz da rede, sobre tema similar.

A diferença é que Bin Laden utilizou tom mais suave, diferente da raiva expressada por seus subordinados.

Isso demonstraria, segundo analistas, uma tentativa de expandir seu apelo ao apresentar a Al-Qaeda como solução aos mais pobres.

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