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Tony Blair queria renunciar do cargo de primeiro-ministro britânico um ano antes do início da guerra do Iraque em 2003, após sua popularidade ter caído nas pesquisas de opinião. A informação foi dada por seu ex-chefe de imprensa Alastair Campbell no domingo.

Blair pediu ao grupo de conselheiros em 2002 que avaliasse se ele deveria ou não permanecer na liderança do Partido Trabalhista em uma terceira eleição, disse Campbell em um resumo de seu livro "The Blair Years", que será publicado na segunda-feira.

No final, Blair deixou a liderança da Grã-Bretanha apenas no mês passado, quando Gordon Brown assumiu o posto de premiê. Blair ficou uma década no poder, os últimos dois após uma histórica terceira vitória consecutiva dos trabalhistas nas eleições gerais de 2005.

O momento de dúvida veio em junho de 2002, quando Blair foi informado da queda de sua popularidade nas pesquisas de opinião, segundo Campbell.

"Na verdade, eu nunca quis cumprir mais do que dois mandatos", teria dito Blair, de acordo com Campbell.

As informações foram distribuídas um dia antes da publicação das memórias políticas de Campbell, baseadas nos diários que ele escreveu enquanto foi porta-voz oficial de Blair e no final do mandato diretor de comunicações do ex-premiê.

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