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O candidato Ivo Josipovic (esq.) celebra favoritismo nas eleições com o líder do partido, Zoran Milanovic | Nikoola Solic/Reuters
O candidato Ivo Josipovic (esq.) celebra favoritismo nas eleições com o líder do partido, Zoran Milanovic| Foto: Nikoola Solic/Reuters

Os croatas participaram on­­tem do segundo turno das eleições presidenciais para escolher quais dos dois candidatos – o social-democrata Ivo Josi­­povic ou o prefeito de Zagreb, o independente Milan Bandic –, le­­vará esta ex-república iugoslava à União Eu­­ropeia.

Segundo pesquisa publicada na sexta-feira, Josipovic conseguiria 55,3% das intenções de voto contra 35,6% dadas a seu ad­­versário; 12,1% das pessoas ouvidas estavam indecisas, se­­gundo a enquete realizada com 1.008 pessoas pela agência Me­­diana Fides.

Por ocasião do primeiro turno, no dia 27 de dezembro, o candidato do Partido Social Demo­­crata (SDP, oposição parlamentar) chegou na frente, com 32,4% de votos, ou seja, mais que o do­­bro dos votos conquistados por Bandic (14,8%).

Este último, tentou, durante o novo período de campanha, capitalizar os votos dos eleitores do Partido Conservador, no po­­der.

Assim, Bandic radicalizou seu discurso à maneira dos conservadores, encontrou-se com o arcebispo de Zagreb que lhe concedeu seu apoio e "fez a corte", sobretudo, aos eleitores da diáspora (um grande número de croatas foi forçado através dos tempos por motivos econômicos ou políticos a deixar sua terra natal tradicional, e dessa forma existe hoje uma grande diáspora croata além dos limites de sua tradicional terra natal nos Bálcãs).

No total, mais de 4,4 milhões de croatas foram chamados a vo­­tar, entre eles 400 mil no exterior, principalmente na Bósnia, vizinha de onde vem o prefeito de Zagreb.

Os dois candidatos oferecem um programa semelhante, comprometendo-se, principalmente, a conseguir a integração da Croácia na UE antes de 2012, as­­sim como combater com firmeza a corrupção que devora a alta hierarquia do governo e das em­­presas de Estado.

Apoio

O atual presidente, Stipe Me­­sic, 75 anos, que conclui dois mandatos de cinco anos, dá apoio indireto a Josipovic.

Nesta "república parlamentar", o presidente compartilha os poderes com o governo. Co­­man­­dante supremo das forças armadas, o chefe de Estado possui atri­­buições em matéria de política externa e na nomeação dos dirigentes dos serviços de informação.

Ainda segundo a pesquisa di­­vulgada ontem, no fechamento das urnas o prefeito de Zagreb, Milan Bandic, conseguiu 35,4% dos votos.

No pri­­meiro turno, a mesma pesquisa, feita pe­­lo instituto Ip­­sos Puls, teve uma diferença de apenas 0,3 ponto em relação aos resultados oficiais divulgados cinco horas de­­pois.

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