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Sequestro das meninas de Chibok pelo Boko Haram, em 2014, causou uma onda de protestos na Nigéria | AA/TSS/AKINTUNDE AKINLEYE
Sequestro das meninas de Chibok pelo Boko Haram, em 2014, causou uma onda de protestos na Nigéria| Foto: AA/TSS/AKINTUNDE AKINLEYE

Um ano depois de sequestrarem mais de 200 alunas de uma escola em Chibok, os extremistas do grupo Boko Haram teriam proposto trocar as reféns por líderes do grupo presos pelo governo.

Segundo a agência de notícias AP, um ativista de direitos humanos revelou nesta quarta-feira (8) que a oferta se limita às alunas vítimas do sequestro em massa ocorrido em abril de 2014, embora o grupo tenha outros reféns em seu poder.

A informação coincide com a declaração de Fred Eno, negociador nigeriano que afirmou esta semana que “uma janela de oportunidade se abriu”, além de outras do governo. No sábado, o conselheiro presidencial Femi Adesina disse que a Nigéria estava disposta a “não ser hostil” com as práticas do Boko Haram:

“A maioria das guerras, sejam ferozes ou violentas, costumam terminar ao redor da mesa de negociação”, declarou.

Uma oferta parecida já havia sido feita no ano passado. Durante os dois meses de negociações Eno e representantes do governo viajaram a um povoado onde seria feita a troca, mas a iniciativa sofreu obstáculos impostos pelo serviço de inteligência.

Em maio passado, cerca de 300 mulheres e crianças foram resgatadas de um acampamento do Boko Haram pelo Exército, mas nenhuma delas pertencia ao grupo de Chibok. Alguns relatos dizem que as meninas teriam sofrido lavagem cerebral, se tornando guardas de outras reféns.

Na terça-feira, mais de cem pessoas suspeitas de vínculo com o grupo extremista foram libertadas, ao mesmo tempo em que ataques quase diários deixaram cerca de 300 mortos no período de uma semana.

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