O líder da seita radical islâmica Boko Haram, Abubakar Shekau, disse nesta segunda-feira que as mais de 200 meninas sequestradas no norte da Nigéria não serão soltas até que membros da organização que estão presos sejam libertados.
Em um novo vídeo divulgado hoje pela imprensa local, o líder do grupo, que assumiu a autoria do sequestro há um mês, afirmou ainda que as meninas foram convertidas ao islamismo.
As imagens, divulgadas em Maidiguri, capital de Borno, mostram 100 meninas aparentemente recitando fragmentos do Corão e fazendo declarações de fé, vestindo o hiyab (roupa feminina islâmica) e cercadas de vegetação.
Shekau manifestou sua intenção de negociar a troca das menores, mas somente em troca da libertação de insurgentes do Boko Haram detidos pelas forças de segurança nigerianas.
As meninas foram sequestradas em 14 de abril de uma escola de ensino médio em Chibok, em Borno, bastião do grupo fundamentalista.
Boko Haram, que significa em línguas locais "a educação não islâmica é pecado", luta para impor a "sharia" ou lei islâmica na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul.
- Hollande anuncia reunião com líderes africanos para debater sequestro na Nigéria
- Israel oferece ajuda à Nigéria para localizar meninas sequestradas
- Primeiro-ministro britânico diz que 'fará tudo que puder' para achar meninas da Nigéria
- Jovem sequestrada na Nigéria tem medo de voltar à escola
- Michelle Obama lembra meninas sequestradas na Nigéria no Dia das Mães
- Nigéria investigará se exército ignorou alertas sobre sequestro de meninas
- Exército da Nigéria destaca duas divisões para encontrar meninas sequestradas
- Insurgentes explodem ponte na Nigéria
- Boko Haram mata 30 pessoas ao detonar ponte entre Nigéria e Camarões
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta
Deixe sua opinião