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La Paz – Um funcionário da empresa estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) denunciou dois ex-executivos da Petrobrás e um da Repsol YPF, devido a supostas irregularidades na assinatura de um contrato de venda de gás ao Brasil, informou ontem a imprensa da Bolívia. O jornal El Deber, da cidade de Santa Cruz, onde ficam as sedes das petrolíferas brasileira e hispano-argentina, afirmou que a denúncia foi apresentada em 26 de julho por Gabriel Camacho, diretor de YPFB nomeado por La Paz para atuar na Andina, filial da Repsol nacionalizada pelo governo boliviano.

Os denunciados da Petrobrás são o ex-diretor de Gás e Energia, Antônio Luiz Silva de Menezes, e o ex-diretor-gerente da empresa na Bolívia, Luís Rodolfo Landim Machado. O ex-gerente da Andina, o espanhol José María Moreno, também responde pela acusação.

Eles são acusados de "assinatura de contratos lesivos ao Estado boliviano, conduta antieconômica, fraude e abuso de confiança com agravante e falsificação de documento privado, ao ter fixado preços para a venda de gás ao Brasil muito diferentes ao contrato" fixado pela Bolívia.

A atual direção da Petrobrás na Bolívia não responde sobre as denúncias. A Andina negou danos econômicos à Bolívia.

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