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A Bolívia rejeitou as propostas da construtora brasileira Queiroz Galvão para a conclusão de um projeto de estrada estimado em 226 milhões de dólares e por isso não renovará contrato com a empresa, informou neste sábado a agência de notícias estatal boliviana ABI.

A Bolívia rescindiu o contrato com a Queiroz Galvão em 2007 por supostas irregularidades e rachaduras na rodovia em construção. A empresa havia solicitado a renovação do contrato, mas em troca de um acréscimo de 45 milhões de dólares.

A obra será reiniciada em março sem a Queiroz Galvão, afirmou a ABI, citando um comunicado do Ministério de Obras Públicas. Embora sem especificar que empresa finalizará a estrada, a agência disse que não será realizada uma nova licitação.

A decisão da Bolívia de não renovar contrato com a Queiroz Galvão ocorre depois de um longo processo de negociação com a empresa brasileira.

O governo boliviano deu a entender em dezembro que a Queiroz Galvão havia decidido desistir de seu pedido de um pagamento adicional de 45 milhões de dólares, depois de ter ameaçado a empreiteira com a rescisão definitiva do contrato e a execução de multas no valor de 30 milhões de dólares.

De acordo com um comunicado anterior da Administradora Boliviana de Estradas, a Queiroz Galvão também tinha solicitado que se reconhecesse seu direito de posteriormente ceder o contrato a outra construtora brasileira, sua concorrente OAS, e deixar em mãos de um tribunal a fixação do preço final do projeto.

A ABI informou neste sábado que o Ministério de Obras Públicas considerava os pedidos da Queiroz Galvão "irracionais".

A rodovia Potosí-Tarija abrange trechos que unem as regiões de Tarija, Chuquisaca e Potosí em uma extensão de mais de 400 quilômetros.

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