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Vista parcial da fachada da embaixada norte-americana em La Paz, na Bolívia. Evo Morales ordenou a expulsão de Francisco Martinez | Aizar Raldes / AFP Photo
Vista parcial da fachada da embaixada norte-americana em La Paz, na Bolívia. Evo Morales ordenou a expulsão de Francisco Martinez| Foto: Aizar Raldes / AFP Photo

Duas semanas após acusar a CIA de conspirar contra suas políticas energéticas, o presidente da Bolívia, Evo Morales, expulsou nesta segunda-feira (9) um funcionário da embaixada norte-americana em La Paz.

"Hoje decidi declarar 'persona no grata' Francisco Martinez (...) que trabalha na embaixada dos Estados Unidos", anunciou Morales em uma coletiva de imprensa.

Morales afirmou que deveria expulsar Martinez "para acabar com a conspiração externa que vem destes agentes".

O presidente boliviano, que frequentemente se refere aos EUA como "o império", já havia expulsado o embaixador de Washington e funcionários da agência anti-drogas norte-americana (DEA, na sigla em inglês).

Um porta-voz da embaixada disse que Martinez ocupava o cargo de segundo secretário. A entidade não emitiu mais comentários.

Em fevereiro, Morales acusou Washington de tramar contra a petrolífera estatal YPFB, o que foi negado pelo governo norte-americano.

Morales expulsou, no ano passado, o embaixador norte-americano sob acusações de conspiração, suspeitas que Washington classificou como "absurdas e falsas".

Este ano, o presidente do Equador, Rafael Correa, expulsou um funcionário da embaixada dos EUA, acusando-o de ser um diretor da CIA no Equador.

Correa é um aliado próximo a Morales, assim como o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que no ano passado expulsou o embaixador dos EUA no país.

Os três líderes esquerdistas têm sinalizado interferência dos EUA na política doméstica de seus países.

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