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Eles embarcaram no porto de Fortaleza, no Brasil. Investiram cerca de 2 mil (R$ 5.490) na passagem com um único objetivo: pisar em terra espanhola e tentar a sorte.

— Não é o método habitual para emigrar, mas atualmente o avião sai pelo mesmo preço — reconhece Freddy Morales, no terminal do porto de Valencia.

Esse boliviano de 35 anos esperava pelo amigo Luis Vargas, que junto com 86 compatriotas não pôde desembarcar de um cruzeiro no MSC Sinfonía. Uma ordem da Brigada de Imigração impediu que descessem por falta de documentação necessária, segundo o governo de Valência.

A partir de domingo entra em vigor uma nova lei de emigração da União Européia, exigindo que bolivianos tenham visto para entrar em países do bloco.

A reforma motivou, nos últimos meses, um acúmulo de emigrantes bolivianos. Ontem chegaram 200 bolivianos ao Aeroporto de Barajas, em Madri. O êxodo fez esgotar as passagens de La Paz à capital espanhola.

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