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Policiais forenses trabalham no local da explosão de uma bomba em Istambul, 22 de junho de 2010. Uma bomba deixada em uma calçada atingiu um ônibus que levava militares e seus familiares em Istambul, matando quatro pessoas. | REUTERS/Osman Orsal
Policiais forenses trabalham no local da explosão de uma bomba em Istambul, 22 de junho de 2010. Uma bomba deixada em uma calçada atingiu um ônibus que levava militares e seus familiares em Istambul, matando quatro pessoas.| Foto: REUTERS/Osman Orsal

Uma bomba deixada em uma calçada atingiu na terça-feira um ônibus que levava militares e seus familiares em Istambul, matando quatro pessoas. O incidente ocorre depois de o Exército reforçar suas operações contra rebeldes curdos.

A bomba foi detonada por controle remoto, perto de um conjunto residencial para militares, no bairro de Halkali, na parte europeia da maior cidade turca. A explosão matou três sargentos e uma menina de 17 anos, segundo a agência de notícias Anatolian, e deixou cerca de 12 feridos, sendo dois em estado grave.

O governador da província de Istambul, Huseyin Avni Mutlu, disse que se tratou de um "ataque terrorista" com a intenção de "criar divisões, tensões e desespero."

Ninguém assumiu a responsabilidade pelo atentado, o pior na cidade desde 2008, quando uma explosão dupla matou 17 pessoas.

Os separatistas curdos têm intensificado seus ataques, mas militantes islâmicos e de esquerda também já realizaram ações violentas em Istambul. Na segunda-feira, a Turquia começou uma grande mobilização militar ao longo da sua fronteira com o Irã, refletindo a intensificação dos combates contra a guerrilha curda PKK.

Guerrilheiros mataram 11 soldados no fim de semana e mais um na segunda-feira.

"Parece que a organização terrorista está tentando transferir seu campo de batalha para as grandes cidades. Se for esse o caso, irá afetar o sentimento dos investidores na Turquia", disse o analista Mehmet Ilgen, da Ata Invest, em nota a seus clientes.

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