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Uma pintura do símbolo do Hezbollah e da bandeira do Líbano na parede de uma casa em uma vila na fronteira do país com a Síria
Uma pintura do símbolo do Hezbollah e da bandeira do Líbano na parede de uma casa em uma vila na fronteira do país com a Síria| Foto: EFE/EPA/ATEF SAFADI

Um comandante iraniano e dois dos seus acompanhantes foram mortos nesta sexta-feira (1º) em um bombardeio atribuído a Israel contra uma casa na província de Tartus, no oeste da Síria, onde, segundo a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos, vários civis também ficaram feridos.

O ataque aéreo, que teve como alvo um chalé localizado nos arredores da cidade de Baniyas, causou a morte de Reza Zarei, um dos assessores da Guarda Revolucionária do Irã, afirmou em um comunicado a ONG com sede no Reino Unido e uma ampla rede de colaboradores no terreno.

Segundo a nota, dois acompanhantes estrangeiros também morreram junto com o comandante, embora neste momento se desconheçam as suas nacionalidades e se faziam parte das fileiras de alguma das milícias pró-Irã presentes na Síria.

A ação também feriu diversos civis e causou danos materiais significativos, não só na casa atacada, mas também em imóveis vizinhos.

O Observatório atribuiu o ataque a Israel, que na quinta-feira (29) já tinha matado um membro do grupo terrorista libanês Hezbollah em um ataque de drone realizado contra um caminhão na província vizinha de Homs e que tinha simultaneamente atacado com mísseis alvos das defesas antiaéreas sírias nos arredores de Damasco.

Embora já ocorressem com relativa frequência antes, Israel intensificou suas ações contra o território sírio desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em 7 de outubro, desencadeada pelos ataques terroristas do Hamas que culminaram na morte de mais de mil pessoas no território israelense.

Os bombardeios são frequentemente dirigidos contra alvos do Hezbollah, da Guarda Revolucionária do Irã e de outras milícias próximas de Teerã que estão presentes na Síria como aliadas do regime de Bashar al Assad. (Com Agência EFE)

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