• Carregando...

Pelo menos 28 alunos e um professor foram mortos após um bombardeio a uma escola no acampamento de Wafidin, na periferia de Damasco, na Síria.

A informação foi revelada pela agência de notícias estatal Sana e confirmada pelo grupo opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado em Londres. Não há informações sobre as idades dos estudantes e suas identidades.

As duas fontes contam versões diferentes dos fatos. A Sana afirma que o explosivo que atingiu a casa foi detonado por terroristas, mesma forma usada pelo regime de Bashar Assad para se referir aos rebeldes.

Por outro lado, a ONG acusa o regime sírio de ter feito os disparos. As informações não podem ser confirmadas de forma independente devido às restrições impostas pelo governo sírio à entrada de jornalistas e organizações internacionais.

Os confrontos na Síria se intensificaram nas últimas semanas e os rebeldes voltam a intensificar os combates com o governo. Desde o início do conflito, em março de 2011, pelo menos 30 mil pessoas morreram, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas).

Mais cedo, a Sana afirmou que um jornalista do diário estatal "Tishrin" foi morto em sua casa em Tadhamon, subúrbio de Damasco. Naji Assaad, 60, estava aposentado, mas continuava a escrever para o jornal e teve um artigo publicado ontem.

Armas químicas

Ainda nesta terça, o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen, disse esperar que a comunidade internacional reaja imediatamente em caso de uso de armas químicas pelo regime sírio.

Em entrevista coletiva, Rasmussen disse que a aplicação do armamento nos confrontos seria "completamente inaceitável" e considerou as armas um motivo de "grande preocupação" para a Otan.

A comunidade internacional suspeita que, com a escalada da violência e o aumento do poder dos rebeldes, o regime de Bashar Assad possa usar as armas contra a população do país. No entanto, o governo local nega a intenção.

Em comunicado, a Chancelaria síria afirma sempre ter assegurado aos Estados Unidos, à Rússia e ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que não vai tomar esse tipo de ação contra seus cidadãos em nenhuma circunstância.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]