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Ativista fotografa prédios danificados em Homs | Reuters/ Muhammad Al-Ibrahim/Shaam News Network/ Divulgação
Ativista fotografa prédios danificados em Homs| Foto: Reuters/ Muhammad Al-Ibrahim/Shaam News Network/ Divulgação

Cerca de 60 pessoas morreram por consequência dos bombardeios realizados nesta terça-feira (23) pelas tropas oficiais sírias, conforme informações de ativistas. Destas, 20 foram mortas num ataque que atingiu uma padaria em Aleppo (norte), a segunda maior cidade do país. Entre os mortos há mulheres e crianças, de acordo com testemunhas.

O confronto entre as tropas que são leais ao ditador sírio, Bashar Assad, alauíta, e os rebeldes que pedem sua deposição, de maioria sunita, já dura 19 meses. Além do enorme número de refugiados, o conflito ainda gera repercussões no vizinho Líbano, que vive sob tensão sectária.

Um ativista de Aleppo disse à agência de notícias Reuters que dois projéteis atingiram a padaria, que, naquele momento, era guardada por rebeldes. Os outros cerca de 40 mortos foram registrados nos bombardeios contra povoados da periferia de Damasco. O mais afetado foi o de Moadamiya, onde morreram 12 civis, entre eles três mulheres e cinco crianças, segundo a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos, que fica no Reino Unido, mas tem sido uma das fontes mais confiáveis sobre o conflito, dada a restrição imposta ao trabalho da mídia internacional.

Também em Moadamiya, o Observatório informou que oito pessoas foram executadas depois de terem sido presas, em um posto militar.

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