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Pelo menos setenta combatentes do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) morreram e trezentos ficaram feridos nesta terça-feira (23) na Síria nos bombardeios da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos na Síria contra os jihadistas, informou o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

As vítimas, entre as quais se encontram milicianos estrangeiros, foram registradas em ataques aéreos contra posições dos extremistas nas províncias de Deir ez Zor, Al Raqqah e Al Hasaka, no norte da Síria.

A organização não descartou que o número de radicais mortos possa aumentar, pois há cem feridos em estado grave e que foram transferidos ao Iraque.

Desta forma, o número de vítimas nas últimas horas pelos ataques aéreos da coalizão internacional na Síria subiu para 128 mortos e 300 feridos, segundo os dados fornecidos pelo Observatório.

Entre os mortos, 70 são combatentes do EI, 50 da Frente al Nusra, braço da Al Qaeda na Síria, e oito civis. As baixas da Frente al Nusra e de civis ocorreram na periferia da cidade de Aleppo.

Washington anunciou ontem à noite que começaria a ofensiva internacional contra o EI no território sírio, sem nomear a Frente al Nusra como alvo.

Segundo o Observatório, a coalizão internacional lançou um total de cinquenta ataques contra bases do EI em Al Raqqah, Deir ez Zor, Al Hasaka e Aleppo, além de posições da Frente al Nusra nesta província.

Fontes oficiais americanos citadas pelos jornais "The Washington Post" e "The New York Times" afirmaram que cinco estados árabes estão envolvidos na operação: Bahrein, Jordânia, Catar, Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos.

O Bahrein confirmou que está participando dos ataques na Síria. Além disso, uma fonte militar do país afirmou que as forças aéreas dos países do Conselho do Golfo (CCG), integrado pela Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Omã, Kuwait e Catar, também atuaram nas operações.

O governo de Damasco afirmou hoje que apoia e está pronto para cooperar com "qualquer esforço internacional" contra os grupos jihadistas, desde que a soberania nacional e as resoluções internacionais sejam respeitadas.

O EI proclamou em junho passado um califado na Síria e Iraque, onde tomou o controle de amplas partes do território dos dois países.

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