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Duas bombas foram detonadas no centro de Damasco, sem deixar vítimas ou danos, mas causaram pânico na capital síria. Uma das bombas foi plantada abaixo de uma árvore no distrito de Marjeh e detonada por controle remoto quando um veículo com soldados passava, segundo informação de um oficial à Associated Pres. A explosão ocorreu a cerca de 100 metros do luxuoso hotel Four Seasons. Após a explosão, atiradores abriram fogo provocando pânico entre os civis, disse a agência de notícias estatal SANA.

A menos de um quilômetro dali, outra explosão ocorreu, próxima ao Estádio Tishrin. A agência SANA informou que as forças de segurança estão em busca dos responsáveis, referindo-se a eles como "terroristas", como routineiramente o regime do presidente Bashar al-Assad os classifica.

As forças de segurança da Síria haviam dito que tinham retirado os rebeldes da capital após batalhas intensas ocorridas no mês passado. Mas a oposição continua a promover ataques e ativa nos subúrbios da cidade. Explosões na capital da Síria têm sido cada vez mais comuns, à medida que a guerra civil aumenta de proporção.

Paralelamente, as forçar sírias invadiram um subúrbio próximo a capital Damasco com morteiros e bombas de artilharia neste sábado, um dia após militantes contra o governo terem raptado uma equipe da TV pró-governo na cidade, disseram ativistas. O diretor-geral da TV, Imad Sarah, disse que os três jornalistas e seus motoristas foram capturados na sexta-feira no subúrbio de al-Tal, no norte de Damasco, por um grupo armado, enquanto faziam reportagem sobre a violência na região.

Os rebeldes negam que tenham a mídia como alvo e não assumiram a responsabilidade por qualquer ataque. O movimento rebelde encontra-se muito dividido e os grupos possuem padrões diferentes de avaliação de seus alvos. Mas a maior parte da oposição diz que a mídia pró-regime é um alvo legítimo, uma vez que são porta-vozes do regime sírio.

Sabe-se que representantes do Exército Síria Livre têm presença ativa na região de al-Tal e outras áreas no subúrbio de Damasco, onde têm havido intensos conflitos quase que diários com as forças do governo nas últimas semanas. O Observatório Sírio de Direitos Humanos, britânico, disse que pelo menos seis pessoas foram mortas ontem em pesados ataques a bomba em al-Tal, levando muitos residentes a abandonar suas casas.

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