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O presidente do Benin, Thomas Boni Yayi, de 54 anos, foi eleito neste domingo (29) presidente da União Africana (UA) por um ano, durante uma cúpula em Adis Abeba centrada no comércio interafricano.

O antecessor de Boni Yayi neste cargo honorífico, o chefe de Estado da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema, que dirigia a UA até o momento, anunciou a designação de seu sucessor. "Felicito o novo presidente da União Africana (...) Boni Yayi", disse Obiang.

"O desenvolvimento de nosso continente está em nossas mãos, estimados presidentes", declarou o presidente de Benin.

A 18ª cúpula da UA começou neste domingo em Adis Abeba, em novas instalações financiadas pela China.

Além do tema principal da cúpula, o comércio entre países africanos, também terão espaço no encontro os assuntos institucionais. A UA prevê eleger o novo presidente de sua Comissão, o órgão executivo do organismo.

Os candidatos são o presidente em fim de mandato, o gabonês Jean Ping, e a sul-africana Nkosazana Dlamini-Zuma, ex-ministra das Relações Exteriores e ex-esposa do presidente Jacob Zuma.

Já o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu aos líderes africanos que respeitem os direitos dos homossexuais durante a abertura da cúpula.

"Uma forma de discriminação, ignorada ou, inclusive, aprovada há muito tempo em muitos Estados é a discriminação baseada na orientação sexual ou na identidade sexual", disse Ban.

"Isso levou os governos a tratarem algumas pessoas como cidadãos de segunda classe, inclusive como criminosos", lamentou.

"Enfrentar essas discriminações é um desafio, mas não devemos abandonar as ideias da Declaração Universal" dos Direitos Humanos, insistiu Ban.

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