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A alegação de Obama (du­­rante o discurso sobre o Estado da União) de que centenas de militantes da Al-Qaeda e seus associados foram mortos ou capturados no último ano – bem mais que em 2008 – provavelmente está certa, apesar de não haver dados exa­­tos para comprovar o argumento.

A afirmação é baseada basicamente no fato de que forças crescentes da Otan no Afeganistão vêm combatendo o Taleban emlocais que já foram controlados pelos militantes, e também no fato de que o exército paquistanês, revitalizado, conseguiu reocupar territórios no vale do Swat e no sul do Waziristão.

No discurso, Obama também direcionou a CIA a acelerar ataques com aeronaves não tripuladas contra militantes da Al-Qaeda e líderes tribais do Paquistão. E aprovou as ofensivas e esforços de inteligência como apoio aos ataques do Iêmen contra extremistas naquele país.

Os dados de Obama incluem militantes mortos ou capturados não apenas pelos EUA, mas também por países aliados no combate ao extremismo violento.

Mas por esses bons resultados foi pago um alto preço. No Afeganistão, soldados norte-americanos e marines (forças especiais) estão morrendo mais do que nunca – o número de mortos em 2009 dobrou em relação a 2008.

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David D. Kirkpatrick é repórter político do New York Times.

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