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Primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson teve coronavírus| Foto: Tolga AKMEN/AFP

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou neste domingo um modesto relaxamento no lockdown do país e estabeleceu um plano para a retirada de mais restrições nos próximos meses. Em discurso televisionado, Johnson disse que, embora pessoas que não consigam trabalhar em casa desejem voltar a seus afazeres, "este não é o momento, simplesmente, de encerrar o lockdown nesta semana". Ele afirmou que seria "loucura" relaxar muito as restrições e permitir uma segunda onda de casos.

"Nós precisamos continuar a controlar o vírus e a salvar vidas", afirmou o premiê. O Reino Unido já registrou quase 32 mil mortes ela covid-19 até o domingo e o próprio Johnson contraiu a doença, chegando a ser internado.

O premiê disse que os que podem trabalhar em casa devem continuar a fazê-lo, para que aqueles que não podem, como nos setores de construção e industrial, possam ir ao trabalho a partir desta semana. Porém, ele afirmou que esses grupos não devem usar o transporte público e precisam manter o distanciamento físico durante o trabalho.

Prática de esportes

A partir de quarta-feira, o governo britânico permitirá também que as pessoas se exercitem nas ruas sem restrições. As pessoas ainda poderão tomar sol, dirigir para outros destinos e praticar esportes, mas apenas com membros da mesma residência. Johnson disse que todos precisam continuar a manter a distância física recomendada e que podem ser elevadas as multas em caso de violação.

Ele apresentou um "plano condicional" para relaxar outras restrições nos próximos meses, como a reabertura de lojas e a possível volta às aulas para algumas crianças mais novas a partir de 1° de junho.

O primeiro-ministro mostrou esperança de que alguns segmentos de hospitalidade e mais espaços públicos possam ser reabertos um mês depois, contanto que estejam seguros e garantam o distanciamento físico. Ele disse desejar passar uma "percepção sobre o que vem pela frente" e sobre "como e em que base as decisões devem ser tomadas". Segundo ele, nos próximos um a dois meses, o governo não será movido pela "mera esperança ou a necessidade econômica", mas "pela ciência, pelos dados e pela saúde pública".

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