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As Brigadas dos Mártires de Al-Aqsa, filiadas ao Fatah, ameaçam usar armas químicas contra Israel caso seu Exército invada a Faixa de Gaza, informa nesta segunda-feira o jornal "Yediot Aharonot" em seu site.

"Com a ajuda de Alá, anunciamos nosso êxito no desenvolvimento de 20 tipos de armas químicas e biológicas após um esforço de três anos", diz um comunicado divulgado por uma agência palestina de notícias, a Ramattan, e publicado pelo jornal.

"Dizemos a (o primeiro-ministro, Ehud) Olmert, e a (o ministro da Defesa, Amir) Peretz: suas ameaças de invasão não nos atemorizam. Os surpreenderemos com novas armas que vocês não experimentaram até o momento", acrescenta a nota das Brigadas.

Os milicianos garantem que os foguetes Qassam disparados a partir do norte de Gaza contra cidades israelenses próximas, entre elas Sderot, podem levar esse tipo de armas em suas ogivas.

As Brigadas dos Mártires de al-Aqsa é a maior das milícias ligadas ao movimento nacionalista Fatah, cujo líder é o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas.

O Exército israelense aguarda nesta segunda-feira ordens do governo para uma possível operação de grande escala em Gaza após a ação de oito milicianos palestinos que neste domingo mataram dois soldados e seqüestraram um terceiro, que ainda está em seu poder.

"Se Israel invadir Gaza, declararemos uma guerra ilimitada caso seja isso o que querem os ocupantes", disseram as Brigadas no comunicado.

Enquanto isso, a libertação do soldado israelense Gilad Shalit, de 19 anos, depende ainda de contatos diplomáticos dos quais participa o Egito, cuja representação na Cidade de Gaza informou de ter contatado os seqüestradores palestinos.

Supõe-se que os milicianos exigirão sua troca por prisioneiros palestinos reclusos em prisões de Israel.

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