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Os quase 200 países que participam da Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (ONU), a COP-16, em Cancún, tentam fechar nesta sexta-feira um pacote de decisões na área de clima, mas há divergências e se espera um resultado fraco. Para mostrar ação, o Brasil anunciou em plenária a assinatura do decreto que regulamenta a Política Nacional de Mudanças Climáticas, que fixa meta de 36% a 39% de corte de emissões de gases causadores do efeito estufa até 2020, comparado ao emitido se nada fosse feito.

A regulamentação, que ocorre cerca de um ano depois do anúncio de que o país teria metas, mostra como o Brasil fará setorialmente para reduzir a poluição. O detalhamento era cobrado por organizações não-governamentais (ONGs) e pela senadora Marina Silva (PV-AC). "Somos o primeiro país a fazer essa formalização da nossa curva de emissões", disse a ministra Izabella Teixeira. Ela também afirmou no discurso que o País fará um inventário anual de emissões de gases-estufa.

A ministra admitiu que, em relação à COP-16, havia dificuldades nas discussões com Japão, Rússia e Canadá, que não querem um segundo período de compromisso do Protocolo de Kyoto. O primeiro acaba em 2012. Um negociador brasileiro avalia que haverá apenas uma indicação de que as negociações de Kyoto continuarão. "Querem uma fórmula suficientemente ambígua para agradar a todos." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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