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"Minha relação com o presidente Lula é a de dois líderes que têm, ambos, grandes países, que estão tentando resolver os problemas e criar oportunidades para nossos povo, e devemos ser parceiros", disse Barack Obama | Jim Young / Reuters
"Minha relação com o presidente Lula é a de dois líderes que têm, ambos, grandes países, que estão tentando resolver os problemas e criar oportunidades para nossos povo, e devemos ser parceiros", disse Barack Obama| Foto: Jim Young / Reuters

Veja que Obama espera gestos de Cuba para melhorar relações

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta quinta-feira (16) que o Brasil é uma "potência econômica" e um "grande jogador" no palco mundial.

"Minha relação com o presidente Lula é a de dois líderes que têm, ambos, grandes países, que estão tentando resolver os problemas e criar oportunidades para nossos povos, e devemos ser parceiros", disse Obama em entrevista à rede de TV "CNN em Espanhol".

"Não há parceiro sênior ou parceiro júnior", finalizou Obama.

O presidente americano também disse que Cuba pode ser um elemento crucial do crescimento econômico regional e que espera que o governo cubano dê os passos necessários para melhorar as relações da ilha com os Estados Unidos.

Obama deu a entrevista antes de sua viagem ao México e à Cúpula das Américas. Ele lembrou que seu governo suspendeu esta semana as restrições para as viagens de cubano-americanos à ilha e para o envio de dinheiro a seus parentes em Cuba.

"Mas, ao mesmo tempo em que nós levantamos as restrições às viagens, o certo é que há cubanos que não podem viajar para fora de Cuba", acrescentou.

"Queremos nos separar da mentalidade da Guerra Fria que se perpetuou por 50 anos", disse Obama.

"Eu não espero que os cubanos venham implorar algo, mas que agora haja mudanças que permitam a liberdade de associação, que as pessoas possam se expressar, ir a suas igrejas, exercer os mesmos direitos que no resto da América".

O presidente dos Estados Unidos disse que ele não tem problemas com que o assunto de Cuba apareça nas conversas que manterá este fim de semana com os presidentes e chefes de governo na Cúpula das Américas, em Trinidad e Tobago.

O embargo que os Estados Unidos iniciou contra Cuba no final de 1960 se sustentou em decretos presidenciais até 1992, quando o Congresso aprovou leis que o codificaram.

O presidente dos EUA tem agora autoridade apenas para revogar as restrições impostas por decreto, mas é o Congresso que tem competências sobre as normas do embargo.

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