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Pressão

Hillary pede "escolhas difíceis" a Israel

Agência Estado

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, pediu ontem a Israel que faça "escolhas difíceis, mas necessárias" para chegar à paz com os árabes. Hillary fez um discurso no Comitê Americano-Israelense de Assuntos Públicos (Aipac, na sigla em inglês), entidade lobista favorável a Israel, no qual afirmou que é importante "dizer a verdade aos amigos quando necessário".

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, está em visita a Washington, onde à noite teve uma reunião com Hillary. Após a reunião, Hillary e Netanyahu deveriam jantar com o vice-presidente dos EUA, Joe Biden.

A secretária da Estado afirmou que tanto ela quanto o presidente Barack Obama defendem uma segurança bastante sólida para Israel. "Para o presidente Obama, para mim, e para toda esta administração, nosso compromisso com a segurança de Israel e o futuro de Israel é sólido como uma rocha", afirmou. "Garantir a segurança de Israel é mais que uma posição política para mim. É um compromisso pessoal que nunca se enfraquecerá."

O Brasil não quer "se meter na discussão'' sobre a paz na Orien­­te Médio, mas sim foi convidado pelos países envolvidos na polêmica, que notaram "a boa relação que o Brasil mantém com todos os países e com todas as facções políticas'' da região, afirmou ontem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no programa de rádio "Café com o Presidente''.

Na última semana, Lula esteve em Israel, territórios palestinos ocupados e Jordânia, na primeira visita de um líder brasileiro a esses locais. A viagem ocorreu após as visitas após os presidentes Shimon Peres, de Is­­rael, Mahmoud Abbas, da Au­­to­­ridade Nacional Palestina (ANP), e do Rei Abdullah 2.º, da Jordâ­­nia, terem vindo ao Brasil. Lula de­­fendeu o diálogo com todas as partes envolvidas, incluindo gru­­pos extremistas.

"Nós precisamos conversar com iranianos, com sírios, com Israel, com palestinos, com o Ha­­mas, com o Hezbolah'', afirmou. Lula criticou a postura da ONU ao não fazer cumprir o acordo firmado em 1948 para criação do Estado de Israel.

"Aqui nós temos uma colônia de 10 milhões de árabes e descendentes, e 200 mil judeus que vi­­vem em harmonia. E esse exemplo é o que a gente pode le­­var para a paz do Oriente Médio'', exemplificou.

Secretário da ONU

O presidente Lula estaria considerando a possibilidade de suceder Ban Ki-moon no cargo de secretário-geral da ONU, segundo uma reportagem publicada pelo diário britânico The Times no último sábado. Na última quarta-feira, durante a visita do presidente a Ramallah, na Cis­­jordânia, o porta-voz da Presi­­dência palestina, Mohamed Ed­­wan, reiterou essa ideia. "Acha­­mos que ele poderia ser um ótimo secretário-geral da ONU, pois é um homem de paz e de diálogo e sabe negociar de ma­­neira inteligente e admirável'', disse Edwan.

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