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O Brasil ainda não sabe como se posicionará caso novas sanções ao Irã sejam votadas no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). Defensor da negociação para a questão nuclear iraniana, o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse ontem que Teerã tem de mostrar mais flexibilidade.

"Eu nunca disse como o Brasil votará. Falei apenas que a experiência no Iraque foi absolutamente devastadora para a população local", afirmou o chanceler durante reunião dos doadores para o Haiti na ONU, lembrando as informações equivocadas dos serviços de inteligência americanos que acusavam o regime de Saddam Hussein de possuir armas químicas.

O Brasil busca evitar uma nova leva de sanções ao Irã optando pelo prolongamento das negociações, conforme o chanceler deixou claro ontem. A posição é a mesma da Turquia, também membro do Conselho. Amorim e a embaixadora do Brasil na ONU, Maria Luiza Viotti, disseram não saber das informações divulgadas ontem de que China e Rússia apoiariam novas sanções ao Irã. EUA, França, Grã-Bretanha e Israel acusam os iranianos de desenvolverem armas atômicas. O Irã nega e diz que o programa tem fins pacíficos.

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