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La Paz – A Bolívia começou a cobrar ontem uma nova tarifa para o gás natural exportado para a cidade brasileira de Cuiabá, segundo o ministro boliviano de Hidrocarbonetos, Carlos Villegas. O ministro acrescentou que, desde o começo do mês, está em vigor um acordo pelo qual obtém um pagamento adicional pelo gás natural enviado a São Paulo.

Villegas explicou que o preço que será cobrado a Cuiabá, no estado de Mato Grosso, subirá para US$ 4,20 por milhão de BTU (Unidade Térmica Britânica). A cifra cobrada até agora era de US$ 1,09.

"O preço tem que ser implementado a partir de 15 de maio. É um acordo com o ministro Silas Rondeau (de Minas e Energia do Brasil), e isso entra em vigor", disse Villegas.

O novo preço será aplicado sobre um volume de 1,5 milhão de metros cúbicos diários de gás e é similar à tarifa vigente para a exportação dos 27 milhões de metros cúbicos diários que seguem para São Paulo. No entanto, no caso do mercado paulista, ainda que o preço nominal também seja de US$ 4,20 por milhão de BTU, a Bolívia começará a cobrar neste mês uma remuneração adicional pelo valor dos componentes líquidos do gás exportado.

Villegas explicou que o convênio para esta nova cobrança entrou em vigor em 2 de maio passado, quando foram protocolizados os novos contratos petrolíferos assinados pela Petrobrás, mas também por outras onze companhias multinacionais.

Ambos os acordos – sobre o aumento do preço para Cuiabá e o montante adicional que o Brasil pagará pelo gás consumido em São Paulo –, foram assinados durante as reuniões realizadas pelos governos dos dois países em fevereiro passado, em Brasília.

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