Brasil transfere moradores das áreas de maior risco

• 0

São Paulo - Dois ônibus retiraram ontem 37 pessoas, sendo 26 brasileiros, das regiões de Sendai e Fu­­kushima, fortemente atingidas pelo terremoto e pelo tsunami da semana passada. Segundo os condutores da operação, a maioria deles já se deslocou para seus locais de origem. Uma segunda operação está sendo programada, pois ainda há brasileiros e moradores de outras nacionalidades na área, mas data não está definida.

Empresas

Por causa da tragédia, algumas empresas brasileiras também estão transferindo seus funcionários para outras regiões.

A Petrobras informou que seu escritório de representação em Tóquio está fechado temporariamente por conta do racionamento de energia na cidade. Parte das atividades será transferida para Okinawa, ilha no sudoeste do país, que não foi afetada, a cerca de 1.600 km de Tóquio.

Já a Vale disse que o escritório de Tóquio está fechado e que os 21 funcionários – um deles brasileiro – estão em casas de pa­­rentes, fora da cidade. Se­gun­­do a empresa, eles vêm trabalhando normalmente desses lo­­cais.

Por sua vez, a BR Foods informou que sete empregados do escritório comercial de Tóquio foram transferidos para Cin­­gapura.

A Seara, do grupo Marfrig, disse que tem quatro funcionários no escritório de Tóquio. Um deles é brasileiro e foi provisoriamente transferido para Cin­­gapura. Os outros três, japoneses, preferiram ficar em Tóquio.

Caixa, Banco do Brasil e Bra­­desco disseram que não têm planos de transferência dos funcionários no Japão.

Atletas

O volante Max Carrasco e o atacante Marquinhos Cambalhota viveram um grande trauma. Os jogadores do Vegalta Sendai viram de perto dos horrores do grave terremoto que abalou o Japão na última sexta-feira.

De volta ao Brasil devido à pa­­­­­­­­­ra­­lisação por tempo indeterminado da J.League, a primeira divisão do futebol japonês, eles estiveram perto do ponto mais crítico da tragédia que matou mais de 4.300 pessoas e prometeram retornar ao Oriente quando a situação se normalizar.