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Brasília - Com o sinal verde do governo da Colômbia, o Comitê Internacional da Cruz Vermelha anunciou que o Brasil será o único país que participará, com o envio de dois helicópteros e pilotos, da libertação unilateral de seis sequestrados anunciada pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) em dezembro. Não há data definida para a operação, por motivos de segurança.

"Vamos fornecer a essa operação os meios logísticos, mas ela se dará sob a responsabilidade da Cruz Vermelha Internacional’’, disse o embaixador do Brasil em Bogotá, Valdemar Carneiro, pouco antes de se reunir hoje com o presidente colombiano Álvaro Uribe, em cerimônia de cumprimentos ao corpo diplomático da capital.

Não haverá enviados políticos do Brasil. Por exigência das Farc, a senadora oposicionista colombiana Piedad Córdoba, que atuou em libertações unilaterais anteriores, voltará a fazê-lo. A guerrilha anunciou que serão soltos um soldado, três policiais, o ex-governador do departamento de Meta Alan Jara, capturado em 2001, e o ex-deputado Sigifredo López.

A participação de um "fiador’’ internacional era também uma exigência das Farc para a libertação. Bogotá vinha negando a possibilidade, provocando críticas dos familiares dos sequestrados.

Se concretizada a soltura dos seis reféns – entre eles os últimos dois civis em cativeiro –, as Farc terão ainda em seu poder 22 militares "trocáveis’’ por rebeldes.

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