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O brasileiro Ricardo Seintenfus, representante especial da Organização dos Estados Ameri­canos (OEA) para o Haiti, teria sido destituído do posto durante o fim de semana. A notícia foi divulgada pela agência Efe, ontem, citando uma fonte diplomática anônima. O diplomata disse à Gazeta do Povo não ter sido comunicado oficialmente da decisão. A destituição seria uma represália por críticas tecidas pelo diplomata à Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah), liderada pelo Brasil. Em entrevista ao jornal suíço Le Temps, Seintenfus afirmou que a ação pacificadora da ONU no país foi imposta pelo organismo internacional, apesar de a nação caribenha não viver uma situação de guerra civil. Disse também que o Haiti, "no cenário internacional, paga essencialmente pela grande proximidade com os EUA".

Seintenfus diz que a OEA lhe concedeu férias compulsórias até o dia 26 de janeiro. "Eu gostaria de permanecer no país enquanto durar esta crise", disse à reportagem.

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