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Vídeo| Foto: Reprodução / Paraná TV

Quito – O presidente do Equador, Rafael Correa, expulsou o representante do Banco Mundial (Bird) em Quito, o brasileiro Eduardo Somensatto, após acusar a instituição de ter tentado chantageá-lo quando era ministro da Economia em 2005 com um empréstimo de 100 milhões de dólares que já havia sido aprovado, informou ontem uma fonte oficial à agência AFP.

Correa notificou sua decisão em carta, cujo conteúdo será divulgado pela Chancelaria, disse uma alta funcionária do Ministério da Economia, que pediu para não ter o nome revelado.

Outras fontes anteciparam que o assunto será tratado diretamente pela chanceler equatoriana, María Fernanda Espinosa. A porta-voz do escritório do Bird em Quito, Paola Vallejo, recusou-se a falar a respeito. "Não temos nenhuma informação para dar", disse.

Desde 15 de abril, Correa anunciou três vezes que expulsaria Somensatto em represália "à chantagem". Segundo o chefe de Estado, o Bird congelou um empréstimo aprovado de 100 milhões de dólares em resposta às reformas de uma lei destinada a recompra da dívida externa pública.

"Como cheguei ao ministério e não sou mensageiro do Bird, bloquearam o cheque. Ficaram dando voltas durante três meses e, quando fui a Washington, responderam-me que tinham feito isso por ter reformado uma lei interna, quer dizer, castigaram um país soberano por modificar uma lei nacional", comentou. "O Equador é um país soberano e não agüentaremos chantagens desta burocracia internacional", afirmou Correa, que promove o fim de políticas neoliberais e o fortalecimento do Estado em vários setores da economia.

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