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Washington - Os enviados por Barack Obama para falar com os líderes presentes em Washington para a reunião do G20 se encontraram ou se encontrarão com representantes de 14 dos 18 países que participam do encontro, mais a União Européia e a ONU. O Brasil não está na lista, por decisão do governo.

A avaliação de Brasília é que, depois da conversa telefônica entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente eleito Barack Obama, que aconteceu no começo da semana, não havia interesse em novo contato da delegação com os enviados do comando obamista, Madeleine Albright, ex-secretária de Estado de Bill Clinton, e o ex-congressista republicano Jim Leach.

Apesar de apoiar o fortalecimento do G20, segundo declarou na quarta-feira o coordenador da transição obamista, John Podesta, o presidente eleito procurou se afastar da reunião convocada por Bush. "Os EUA têm um presidente por vez", disse o porta-voz da campanha, Robert Gibbs.

O francês Nicolas Sarkozy e o britânico Gordon Brown, entre outros, tentaram arranjar encontros paralelos com o presidente eleito, sem sucesso. O envio de Albright e Leach foi uma solução conciliatória encontrada pelo democrata, decisão que teve recepção morna de parte do G20, como o Brasil.

Entre os líderes que aceitaram se encontrar com a dupla obamista estão o primeiro-ministro australiano, Kevin Rudd, que falou com Albright ontem, os presidentes Cristina Kirchner, da Argentina, Felipe Calderón, do México, e Lee Myung-Bak, da Coréia do Sul, além do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que falariam hoje, e o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, que se reúne hoje.

Mandaram diplomatas ou representantes Alemanha, Canadá, China, França, Índia, Itália, Japão, Reino Unido, Rússia e União Européia. Além do Brasil, resolveram ignorar os encontros África do Sul, Arábia Saudita e Indonésia.

Além de Lula e dos ministros Guido Mantega (Fazenda) e Celso Amorim (Relações Exteriores), participam da delegação brasileira em Washington o embaixador Antonio Patriota e Marcos Galvão, secretário de Assuntos Internacionais da Fazenda.

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