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Yad Mordechai – Os sargentos Or Shahar, de 20 anos, e Yaniv Szajnbrum, de 24, tinham uma coisa em comum: ambos eram filhos de imigrantes brasileiros em Israel. Enquanto Or sonhava em conhecer o Brasil, Yaniv havia acabado de passar uma temporada de um mês e meio no Rio de Janeiro.

Os dois fazem parte da lista de 117 soldados israelenses mortos em confrontos com militantes do Hezbollah, desde 12 de julho. Yaniv, que tinha cidadania brasileira e falava português, morreu um dia antes do cessar-fogo decretado pelas Nações Unidas e endossado tanto por Israel quanto pelo governo libanês. Oficiais do Exército explicaram ao pai, Sérgio, que nada sobrou do corpo do filho, atingido por um míssil antitanque do Hezbollah num vilarejo próximo à fronteira com Israel. Pelo menos nove brasileiros morreram na guerra – oito estavam do lado libanês.

Resgate

O Ministério das Relações Exteriores encerrará de vez as operações de resgate de brasileiros no Oriente Médio nesta semana. Com a chegada, amanhã, de um vôo da Varig a São Paulo, com 260 passageiros, restarão apenas 121 brasileiros refugiados em Adana, na Turquia.

Segundo o embaixador Everton Vargas, chefe de gabinete da Secretaria-Geral das Relações Exteriores, não há certeza de que todas essas pessoas optarão por embarcar no último vôo do pool de companhias aéreas brasileiras, a ser programado nos próximos dias. O cessar-fogo as expectativas de fim das hostilidades vêm animando parte dos refugiados a retornar ao território libanês. Cerca de 2.950 brasileiros teriam sido retirados da região no último mês.

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