O extremista de direita Anders Behring Breivik, julgado pela morte de 77 pessoas no ano passado na Noruega, pediu perdão nesta segunda-feira (23) por suas vítimas sem filiação política, negando-se a fazer o mesmo pelos adolescentes mortos na ilha de Utoya.
"Gostaria de apresentar minhas profundas desculpas", disse Breivik, dirigindo-se aos familiares dos pedestres que morreram ou ficaram feridos pela explosão da bomba que havia colocado no dia 22 de julho de 2011 em frente à sede do governo norueguês.
Por sua vez, quando o promotor perguntou se estendia suas desculpas aos familiares das vítimas que morreram nos gabinetes ministeriais ou dos jovens trabalhistas assassinados na ilha de Utoya, Breivik respondeu negativamente.
A matança dos jovens trabalhistas e dos funcionários dos ministérios era "atroz, mas necessária", reiterou Breivik.
Dos mortos em Utoya, 44 tinham responsabilidades na organização juvenil trabalhista e na ilha funcionava um "campo de doutrinamento político", disse o extremista norueguês.
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