África do Sul diz que pico da Ômicron foi superado sem aumento significativo nas mortes
O ministro na Presidência da África do Sul, Mondli Gungubele| Foto: Divulgação

O governo da África do Sul, país no qual a variante Ômicron foi detectada em novembro deste ano, informou, nesta sexta-feira (31), que o pico da onda causada pela nova cepa foi superado sem que o país tenha registrado aumento significativo nos óbitos.

De acordo com o ministro na Presidência, Mondli Gungubele, embora a variante seja altamente transmissível, as taxas de hospitalização têm sido menores do que nas ondas anteriores. O anúncio ocorre enquanto vários países pelo mundo têm registrado aumentos expressivos nas contaminações, em parte pela nova variante.

Com a redução nos números de contaminação e hospitalizações nos últimos dias, o país suspendeu o toque de recolher noturno, que estava em vigor há quase dois anos. "Nós procuramos encontrar um equilíbrio entre a vida das pessoas, seu sustento e o objetivo de salvar vidas", prosseguiu. Gungubele declarou ainda que a economia sul-africana continua bastante afetada pela pandemia e disse que espera que "o toque de recolher não volte nunca mais".

Medidas como o uso de máscara e o distanciamento social permanecem em vigor na África do Sul. O governo sul-africano também busca acelerar a vacinação, que ainda é lenta no país – dos quase 60 milhões de habitantes, menos de 16 milhões foram vacinados até o momento.