79% dos brasileiros são contrários ao aborto, aponta pesquisa
O governo Biden suspendeu as restrições à distribuição pelo correio de pílulas de mifepristona.| Foto: Pixabay

O governo Biden suspendeu as restrições à distribuição de pílulas de mifepristona, uma das drogas utilizadas em abortos químicos, pelo correio. O governo Trump, com suporte da Suprema Corte, havia suspendido a distribuição dessas pílulas em meio a pandemia da Covid-19. Em 2017, as drogas abortivas eram responsáveis por 39% dos abortos nos Estados Unidos, de acordo com o Instituto Guttmacher, uma organização de pesquisa que apoia o acesso ao aborto consultada pela National Review.

No início deste mês, a administração Biden pediu a um tribunal de apelações mais tempo para responder ao processo do Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas (ACOG), que sugeriu então que a agência reguladora de medicamentos nos EUA, Food and Drugs Administration (FDA), poderia “exercer seu critério de utilização”.

A comissária em exercício da FDA, Janet Woodcock, informou ao Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas em uma carta nesta segunda-feira (12) que a agência concluiu que permitir que os pacientes recebam os comprimidos por telemedicina e pelo correio não aumentará os riscos e manterá as pessoas protegidas de contrair o vírus. Enquanto isso, legisladores estaduais pró-vida procuram passar leis que proíbam o aborto por telemedicina.