Pelo menos cinco pessoas morreram e outras cinco ficaram feridas depois do bombardeio realizado pela Rússia contra a torre de televisão de Kiev nesta terça-feira (1), informou o Serviço Estatal de Emergências da Ucrânia pelas redes sociais. Antes de realizar o ataque, o Ministério da Defesa russo advertiu que iria atacar os centros de informação e propaganda em Kiev e pediu aos moradores de residências próximas que deixassem suas casas.
O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, advertiu que a situação atual na capital da Ucrânia é "perigosa" e que a defesa da cidade está sendo ampliada com a instalação de fortificações e postos de controle nos acessos. "Conforme o inimigo se aproxima, a situação em Kiev se torna mais perigosa. Nossos combatentes, as unidades de Defesa Territorial, estão lutando heroicamente por nossa terra. Estamos fortalecendo nossa defesa. Fortificações e pontos de controle estão sendo instalados nas entradas da cidade. E peço a todos que permaneçam calmos. Por favor, não saiam, a menos que ouçam uma sirene de ataque aéreo", disse ele em um vídeo dirigido aos moradores locais.
Klitschko informou que os principais serviços da cidade continuam a funcionar, embora o transporte público e o metrô tenham reduzido o horário de funcionamento. Um toque de recolher permanece em vigor das 20h às 8h.
Desde ontem, um longo comboio militar russo foi detectado nos arredores de Kiev por imagens de satélite, mas hoje descobriu-se que é maior do que se pensava inicialmente, segundo a agência de notícias ucraniana "Unian". De acordo com imagens de satélite da Maxar Technologies, que informa regularmente sobre a situação militar na Rússia, a coluna tem 64 quilômetros de comprimento e consiste em carros blindados, artilharia e outros veículos.