Controle de armas voltou a ser discutido após os tiroteios que mataram 31 pessoas nos Estados Unidos no fim de semana
Controle de armas voltou a ser discutido após os tiroteios que mataram 31 pessoas nos Estados Unidos no fim de semana| Foto: Drew Angerer/AFP

Um antigo amigo de escola do assassino Connor Betts, que matou 9 pessoas em um tiroteio em massa em Dayton, Ohio, no domingo (4), revelou que ele era "contra a segunda emenda" da Constituição americana, que garante o direito à posse de armas, segundo o jornal Dayton Daily. Will El-Fakir, que havia rompido a amizade com Betts há cinco meses pela atitude agressiva dele, disse ao jornal que seu ex-amigo "definitivamente não é uma pessoa de direita. Suas opiniões políticas definitivamente se inclinavam para a esquerda. E acredite ou não, ele era a favor do controle de armas. Ele era na verdade anti-segunda emenda". A polícia ainda investiga as motivações do atirador.

A imprensa norte-americana também citou uma conta do Twitter que aparentemente pertencia Betts, a qual retuitou postagens de extrema-esquerda e de apoio a grupos anti-fascistas. A conta (@iamthespookster) não tinha seu nome, mas, segundo veículos de imprensa locais, havia publicações de selfies que pareciam fotos dele. O Twitter desativou a conta no domingo à noite, aumentando as especulações de que ela pertencia ao atirador de Dayton.

Segundo a CNN, o tuíte mais recente foi publicado em 3 de agosto, dia do tiroteio, quando ele retuitou uma postagem dizendo: "Millenials tem uma mensagem para a geração Joe Biden: apresse-se e morra". Ele também retuitou mensagens apoiando os candidatos Bernie Sanders e Elizabeth Warren, que representam a ala mais à esquerda entre os democratas. Biden também é democrata, mas defende posições centristas.