Ativistas da comunidade LGBTQ da Ucrânia se manifestam em frente à embaixada da Rússia em Kiev, em 24 de julho, após a morte da ativista de direitos humanos russa Yelena Grigorieva
Ativistas da comunidade LGBTQ da Ucrânia se manifestam em frente à embaixada da Rússia em Kiev, em 24 de julho, após a morte da ativista de direitos humanos russa Yelena Grigorieva| Foto: Sergei SUPINSKY / AFP

Yelena Grigorieva, uma ativista russa dos direitos LGBTQ de 41 anos, foi encontrada morta no sábado (20), perto de sua casa em São Petersburgo, com oito facadas e sinais de estrangulamento. Um suspeito foi preso, segundo a imprensa russa.

Os nomes de Grigorieva e de outros ativistas e jornalistas apareceram em um site russo que promovia um "jogo" - identificar pessoas gays, enviar suas fotos e informações para um banco de dados e depois persegui-las e torturá-las, como nos filmes "Jogos Mortais" que inspiraram o nome do site. A página foi bloqueada na Rússia na semana passada.

Três dias antes de ser assassinada, Grigorieva escreveu sobre o site no Facebook, dizendo que a página estava organizando uma "caçada a pessoas homossexuais, bissexuais e transgêneros", e que a polícia "ainda não fez nada para encontrar os criadores desse 'jogo' e levá-los à justiça".