O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em reunião com organizações que dão suporte aos refugiados na Polônia
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em reunião com organizações que dão suporte aos refugiados na Polônia| Foto: FE/EPA/LUKASZ GAGULSKI

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, lamentou nesta sexta-feira (25) não ter conseguido cruzar a fronteira da Polônia para a Ucrânia, para avaliar o impacto da guerra. A decisão foi motivada por questões de segurança. "Não me deixam, e suponho que é compreensível, cruzar a fronteira e fazer uma inspeção ao que está ocorrendo", afirmou o presidente americano, durante uma reunião que teve como tema central a ajuda humanitária aos refugiados da Ucrânia.

Durante a visita à cidade polonesa de Rzeszów (que fica cerca de 100 quilômetros da Ucrânia), Biden admitiu que gostaria de ter entrado no território ucraniano, para presenciar "a valentia" da população local. Ele os comparou ao homem que ficou parado na frente dos tanques chineses na Praça da Paz Celestial, em 1989.

Depois de visitar militares americanos na região, Biden participou de uma reunião focada na ajuda humanitária oferecida para os mais de 2 milhões de refugiados ucranianos que chegaram à Polônia nos últimos 30 dias.

Rzeszów é o primeiro destino de Biden na Polônia. No sábado (26), o presidente se reunirá em Varsóvia com refugiados ucranianos e fará um discurso sobre a resposta aliada à invasão russa, antes de retornar aos EUA.