Jack Dorsey, CEO do Twitter, testemunha remotamente enquanto o senador John Kennedy (R-LA) observa durante a audiência do Comitê Judiciário do Senado sobre “censura, repressão e as eleições de 2020” no Capitólio em 17 de novembro, 2020 em Washington, DC.
Jack Dorsey, CEO do Twitter, testemunha remotamente enquanto o senador John Kennedy (R-LA) observa durante a audiência do Comitê Judiciário do Senado sobre “censura, repressão e as eleições de 2020” no Capitólio em 17 de novembro, 2020 em Washington, DC.| Foto: Bill Clark / POOL / AFP

Jack Dorsey, CEO do Twitter, afirmou nesta terça-feira (17), em audiência no Senado americano, que censurar um tuíte do comissário interino do departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA (CBP, na sigla em inglês) sobre o muro de fronteira foi um “erro”.

O incidente aconteceu em outubro, quando o comissário do CBP Mark Morgan foi bloqueado de sua conta por anunciar no Twitter os 640 quilômetros de muro construídos na fronteira: “Cada quilômetro nos ajuda a impedir que membros de gangues, assassinos, predadores sexuais e drogas entrem em nosso país”, disse o tuíte, declarando que “os muros funcionam”.

A suspensão havia sido colocada por motivo de “conduta odiosa”, e depois foi revertida. Dorsey disse que a empresa “avaliou o tuíte novamente e descobrimos que estávamos errados”. O Twitter está enfrentando muitas críticas dos republicanos devido a uma alegada censura aos conservadores.