O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, fala durante uma coletiva de imprensa em Pequim.
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, fala durante uma coletiva de imprensa em Pequim.| Foto: EFE/EPA/WU HONG

A China se pronunciou nesta quarta-feira (23) contra a exclusão da Rússia da próxima reunião de cúpula do G20. A proposta foi sugerida por Jake Sullivan, conselheiro de Segurança do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, como represália à invasão da Ucrânia.

"A Rússia é um país importante e nenhum membro tem o direito de expulsar outro país", afirmou à imprensa o porta-voz da diplomacia chinesa, Wang Wenbin. Em quase um mês de conflito, a China, que é próxima ao Kremlin, não se posicionou contra a Guerra na Ucrânia.

O encontro da cúpula está previsto para novembro, na Indonésia. A embaixadora russa no país, Lyudmila Vorobieva, informou que a presença de Vladimir Putin está confirmada para o evento. “Muitas organizações estão tentando expulsar a Rússia e a reação do Ocidente é absolutamente desproporcional”, disse.