Homem caminha por um parque em Puerto Madero usando uma máscara facial para se proteger do coronavírus, durante a pandemia de Covid-19, em Buenos Aires
Homem caminha por um parque em Puerto Madero usando uma máscara facial para se proteger do coronavírus, durante a pandemia de Covid-19, em Buenos Aires| Foto: Bigstock/Carolina_J

A classe média argentina encolheu em 2020, em meio à pandemia e às medidas restritivas impostas para conter a propagação da doença. O Banco Mundial estima que em 2019, 51% da população da Argentina era considerada de classe média – com renda entre US$ 13 e US$ 70 dólares por dia. Um ano depois, esse número caiu para cerca de 45%.

Técnicos da organização explicaram ao jornal Clarín que a estimativa se baseia em uma pesquisa realizada pelo instituto argentino de estatísticas Indec e que representa 29,8 milhões de argentinos. Com isso, considera-se que, no último ano, cerca de 1,7 milhão de argentinos saíram da classe média. Se a projeção for ampliada para toda a população argentina, o número de pessoas que saíram da classe média estaria em torno de dois milhões.

Enquanto isso, a pobreza aumentou no país. Em abril, o Indec informou que ao menos 42% dos argentinos eram considerados pobres e que 10,5% da população estava vivendo em situação de indigência. No fim de 2019, a pobreza atingia 35,5% da população.