Cidadão israelense recebe segunda dose da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em centro de vacinação na cidade de Haifa, 11 de janeiro
Cidadão israelense recebe segunda dose da vacina da Pfizer contra a Covid-19 em centro de vacinação na cidade de Haifa, 11 de janeiro| Foto: JACK GUEZ / AFP

Dados preliminares de Israel sugerem que, duas semanas após a inoculação da primeira dose da vacina contra a Covid-19, as taxas de infecção por coronavírus começaram a diminuir entre o grupo vacinado.

O pequeno país - cuja população de cerca de nove milhões é quase do tamanho da cidade de Nova York - vacinou quase um quarto de sua população em pouco menos de um mês, sendo a primeira nação a atingir essa marca enquanto luta contra o aumento de novas infecções. As vacinas da Pfizer/BioNTech e da Moderna receberam autorização para uso de emergência no país.

O maior operador de planos de saúde de Israel, Clalit Health Services, comparou as taxas de positividade do teste entre 200 mil pessoas com mais de 60 anos que receberam a vacina com 200 mil que não receberam. Até o dia 14, havia pouca diferença entre os dois grupos. Mas depois disso, os dados mostraram uma queda de 33% nas taxas de infecção entre aqueles que já haviam sido vacinados, em comparação com aqueles que não haviam. A Clalit observou que o número de pessoas infectadas foi estatisticamente significativo, mas disse que não divulgaria os números finais até que seu estudo fosse publicado.

A Pfizer diz que as pessoas devem receber as duas doses da vacina para que ela seja totalmente eficaz. Nos testes da farmacêutica, a vacina mostrou que leva cerca de 12 dias para começar a proteger as pessoas.