Os ditadores de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e da Venezuela, Nicolás Maduro, na Cúpula da Aliança Bolivariana dos Povos de Nossa América (Alba), em Havana, na semana passada
Os ditadores de Cuba, Miguel Díaz-Canel, e da Venezuela, Nicolás Maduro, na Cúpula da Aliança Bolivariana dos Povos de Nossa América (Alba), em Havana, na semana passada| Foto: EFE/Ernesto Mastrascusa

O ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, desqualificou neste sábado alguns dos acordos da IX Cúpula das Américas, da qual o país foi excluído junto com outras ditaduras latini-americanas, como Venezuela e Nicarágua.

O plano de ação sobre Governança Democrática adotado é, em sua opinião, "desequilibrado e tendencioso" e "desconsidera a diversidade e pluralidade política e social em nossa região", escreveu o chanceler no Twitter.

Rodríguez acrescentou que "não existe um modelo único de democracia e o direito inalienável de cada Estado de escolher seu sistema político, econômico, social e cultural deve ser respeitado", como "reconhecido pela ONU e pela Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos)".

A IX Cúpula das Américas terminou ontem em Los Angeles com críticas por parte de líderes de esquerda à decisão dos Estados Unidos de não convidar Cuba, Nicarágua e Venezuela.