Forças militares dos EUA conduzem ataques de precisão defensivos em uma instalação usada por grupos de milícia apoiados pelo Irã como um centro de coordenação para o envio e transferência de armas convencionais avançadas.
Forças militares dos EUA conduzem ataques de precisão defensivos em uma instalação usada por grupos de milícia apoiados pelo Irã como um centro de coordenação para o envio e transferência de armas convencionais avançadas.| Foto: Divulgação/Relações Públicas do Comando Central dos EUA/Jack Holt

As Forças Armadas dos Estados Unidos bombardearam neste domingo (27) posições de milícias apoiadas pelo Irã em áreas de fronteira entre a Síria e o Iraque, informou o porta-voz do Pentágono, John Kirby, que não detalhou se houve baixas. A ONG Observatório Sírio para os Direitos Humanos informou que sete pessoas morreram e várias ficaram feridas.

Kirby declarou em uma nota oficial que, por ordem do presidente Joe Biden, as forças americanas realizaram bombardeios defensivos contra instalações de grupos armados apoiados por Teerã. Os ataques aéreos visaram centros de armazenamento e operação de armas, dois deles na Síria e um no Iraque. Segundo o porta-voz, esses alvos foram escolhidos porque as milícias, incluindo a Kataeb Hezbollah e a Kataeb Said al Shuhadah, do Iraque, lançaram ataques com drones contra posições dos EUA e soldados iraquianos.

"Dados os contínuos ataques de grupos apoiados pelo Irã contra os interesses dos EUA no Iraque, o presidente ordenou que a ação militar fosse realizada e impedisse tais ataques", disse Kirby. Ele lembrou que as forças de seu país estão no Iraque a convite do governo de Bagdá para ajudar a derrotar a organização terrorista Estado Islâmico e que os Estados Unidos agiram de acordo com seu direito de legítima defesa.